EDITORIAL
“BES” paralizou o país político
Uma teia bem urdida por Ricardo Salgado faz tremer a classe política.
Fornecedor intenso de Ministros e Secretários de Estado, e outros altos cargos o “BES” planeou e executou algo que só um plano tipo “Marshal” pode resolver.
No “BES” há de tudo. Fortunas indecorosas que não se sabe como foram adquiridas e empréstimos ruinosos a tudo o que se move junto ao poder.
Quanto deverão os Partidos ao “BES”? E todos devem? (*)
É preciso falar, dizer tudo e não permitir…
Não se atrevam
…a capitalizar o “BES” com dinheiros públicos, não suportaremos tal ofensa.
Pedro Passos Coelho tem dito que não empresta dinheiro ao “BES”.
É preciso que assim seja, mas, a pressão que vai recair sobre o Primeiro-Ministro será imensa, insuportável…Vão insistir na crise sistémica, na derrocada do país…mas, Dr. Pedro Passos Coelho, é necessário resistir a tudo o que vão dizer.
E a Justiça…
Actua ou não actua?
É um momento muito delicado.
Esta geração de políticos e de Partidos ( com a devida salvaguarda de bons políticos que também existem) arruinou uma nação com 800 anos de história.
O tal plano “Marshal” de que falava, é indispensável, mas não pode ser aplicado por quem arruinou o país. Em simultâneo sair, ainda que transitoriamente do EURO recuperando o mecanismo da desvalorização e a autonomia.
Já se sabe que não será pior do que a actualidade.
Saibam os portugueses entender o que se passa e actuar em conformidade. esta não é a Democracia que necessitam…com esta gente nunca a terão verdadeiramente.
(*) cumpre-nos o rigor. Procurámos fontes credíveis, variadas.
Os Partidos com maior representatividade, exceptuando o PCP, devem dinheiro ao BES.
O PCP já pagou tudo. O PS e o PSD devem cerca de 2,5 milhões.
O CDS 5,5 milhões…!!!
A pergunta que se coloca é, com que garantias foram feitos os empréstimos? Quem os autorizou? Não está ainda preso? Porquê?
Paulino B. Fernandes
Director